Manuel González T.

Apreciados Colaboradores:
Queridos amigos:
Reciban el acostumbrado Caltelurico saludo e infinitas bendiciones de Dios todopoderoso. En el día de hoy compartimos con ustedes el Boletin No. 41 correspondiente al mes de Abril del 2013, de la RED AGRARIA de CAMBIO CLIMATICO del Ministerio de la Agricultura de la hermana Republica de Cuba y una comunicación que recibimos desde Brasil del amigo y consultor Roberto Amodio acerca de la ROYA del CAFÉ en Centroamerica.
En este número del Boletin Digital del RACC podrán encontrar información acerca de:
Deshielo de glaciares en sur de Argentina.
Se derriten los Andes peruanos.
El cambio climático afecta los bosques de Estados Unidos.
Abril, ¿adiós al invierno en Rusia?
Efectos del cambio climático requieren de especial atención.
Incrementan en Las Tunas uso de biomasa como alternativa energética.
Muerte de peces en el Xolotlán, alerta para nicaragüenses.
Grafeno para atrapar el sol.
India critica lentitud en negociación sobre cambio climático.
Nuevo Marco Estratégico de la FAO
Primer Plan Mundial de Acción para los recursos genéticos forestales.
Con la vista en los océanos.
Nuevas herramientas tecnológicas para el enfrentamiento del cambio climático.
Corales del Caribe en peligro
Estrategia frente al cambio climático en El Salvador.
ONU expresa inquietud por aumento del CO2.
Se acomete en Cuba el primer servicio de certificación de carbono en áreas forestales.

En otro orden les presentamos la entrevista al director ejecutivo de la OIC, publicada en Brasil (se encuentra en portugues). (las negritas, subrayados o resaltados son de nuestra (manegonte) exclusiva responsabilidad)

Abrazos.
Manuel Gonzalez Tejera, MDSN
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O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva, em entrevista exclusiva*, disse que a situação dos produtores de café dos cinco países que ele visitou na América Central é “desoladora e preocupante”. Robério esteve naGuatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica para conferir de perto os estragos causados pelo surto de ferrugem nos cafezais. “A gente vai entrando na lavoura e percebe o que a doença causou, toda a folhagem está no chão”, contou o diretor da OIC.

A epidemia que afeta a região foi o pior vista desde quando a doença surgiu pela primeira vez na América Central, em 1976. Robério enfatizou a importância do café para a região, com mais de dois milhões de produtores da América Central que ganham o seu sustento com o cultivo de café. Segundo Robério, a perda total, nos cinco países, é de 2.700 milhões sacas. “O produtor está desolado, ele olha para o cafezal quase em prantos. Só falta fazer lenha com os galhos do café”, comparou.

Em documento que o diretor-executivo apresentou à Organização, Robério relata que “embora a ferrugem não seja um fenômeno novo, a epidemia atual é uma das piores já registrada. O estado de emergência fitossanitária que foi declarada na Costa Rica, Guatemala e Honduras continua. Na Nicarágua e El Salvador, também afetados, a praga ataca as folhas das árvores de café e impede que os grãos amadureçam. “Esse quadro mostra que deve haver um impacto negativo grave tanto na atual safra, quanto na colheita do próximo ano”, relacionou Robério.

As taxas de incidência, de acordo com o relatório do diretor da OIC, são as seguintes: Em El Salvador, 74% dos cafezais estão comprometidos; 70% na Guatemala, Costa Rica, com 64% do plantio de café acometidos; 37% na Nicarágua e 25% em Honduras.

Estima-se que cerca de 374 mil empregos serão perdidos devido à ferrugem, já que a mão de obra da colheita não será mais utilizada. Além disso, a perda de renda dos agricultores pode gerar aumento migratório para a América do Norte”, diz o relatório de autoria de Robério.

Em termos de mercado mundial de café, a América Central (excluindo o México) produziu 15,8 milhões de sacas em 2011/12, sendo responsável por quase 12% da produção mundial. A estimativa de perdas de 2,7 milhões de sacas representa uma diminuição de 17,1% em relação ao ano anterior. Além disso, isto irá ter consequências significativas para os consumidores de cafés especiais, dada a importância da América Central como uma fonte de qualidade.

Plano de ação – Robério Silva apresentou em seu relatório um projeto contra a ferrugem que prevê diversas ações, entre elas, ampla e sistemática divulgação e uso de ferramentas de Comunicação e Marketing Político. “Além disso, vamos trabalhar com afinco para que a missão da OIC, que é a de fortalecer o setor cafeeiro de maneira global, seja realizada. É preciso fazer coordenação com outros organismos para assegurar que as soluções oferecidas aos produtores afetados sejam as mais adequadas para atender às suas necessidades”, disse o diretor.

Uso de pesticidas; adaptação às alterações climáticas; programa de renovaçãodo cafeeiro; gestão de risco financeiro e um estudo completo sobre o setor cafeeiro da América Central realizado pela Organização Internacional do Café são demais as demais ações propostas no relatório apresentado pelo diretor-executivo, Robério Silva. As visitas foram realizadas de 18 de abril a 3 de maio. 
RACC No. 41-Abril 2013.pdfRACC No. 41-Abril 2013.pdf
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